Novo lar no prédio antigo

Encontrar o imóvel perfeito não é fácil. Balancear a equação preço, tamanho, localização e estética costuma consumir meses, senão anos, de quem está à procura. Foi assim com os fisioterapeutas Pedro e Samantha Rizzi, 31 e 34 anos, em São Paulo. “Nós já morávamos em um apartamento próprio de 49 m², mas era muito pequeno, com apenas um quarto”, diz Samantha. Por três anos, o casal se manteve à procura do canto ideal, até encontrar este apartamento de 130 m², parte de um prédio antigo no bairro da Bela Vista. “Como já morávamos por aqui, fomos atraídos pela localização, mas também levamos em conta as medidas generosas e a disposição dos ambientes”, afirma ela. Construído há 30 anos, o edifício esbanja amplitude em seus cômodos e estrutura reforçada. Mas nem tudo são flores. Viver em prédio antigo significa fazer reparos ou até mesmo reformas mais pesadas. Aqui os principais problemas eram marcas de gordura nas paredes, armários de madeira destruídos, portas encardidas, carpete colado sobre o assoalho, esquadrias enferrujadas, boxes quebrados, banheiras e acabamentos antigos demais. Mãos à obra A reforma de dois meses acabou durando o dobro. Para ajudar, um empreiteiro de confiança foi contratado e ficou na dianteira, coordenando todas as etapas da obra. Uma das primeiras decisões tomadas foi a de que as estruturas internas de elétrica e hidráulica deveriam ser trocadas. “Mudamos todas as instalações, aumentamos a quantidade de tomadas e aproveitamos para incluir aquecimento a gás”, conta Pedro. Como os pais dele são engenheiros, tomaram a frente dessa parte técnica do projeto. Outra etapa trabalhosa e delicada foi a inversão da entrada de um dos dois banheiros. Antes, o acesso era feito pelo hall dos quartos. Para criar uma suíte, foi preciso fechar essa abertura e criar outra dentro do dormitório. “Tivemos de contratar uma arquiteta, pois o condomínio nos exigiu uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para garantir a segurança dessa modificação estrutural”, explica Pedro. Escolhidos a dedo Eles investiram bastante tempo na fase de pesquisas e optaram por fazer todas as compras presencialmente. “Visitamos vários home centers e percebemos que os preços da Telhanorte eram melhores e a loja era mais tranquila em relação às concorrentes”, lembra Samantha.   Os serviços de atendimento e entrega também foram aprovados: tudo chegou nas melhores condições e os prazos foram cumpridos. “Compramos muitos itens em novembro e dezembro, época em que geralmente as entregas atrasam bastante”, conta ela.   Para favorecer a claridade dos ambientes molháveis (cozinha e banheiros), o casal escolheu piso e revestimento de parede da linha Diamante Branco, da Eliane. Pastilhas azuis foram aplicadas às paredes do boxe do banheiro social e vermelhas no espaço entre a bancada e o espelho na suíte.   Os donos do imóvel mantiveram a neutralidade das paredes de todos os cômodos optando pela tinta branco neve, da Coral. Os pisos do hall de entrada e do lavabo ganharam um toque especial: ladrilhos hidráulicos para lá de charmosos.   O resultado? Não poderia ter sido melhor. “Amigos que nos visitam falam que o apartamento é a nossa cara, e é mesmo! Foi feito com carinho e exatamente à nossa maneira”, comemora a moradora.